quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Seja Benvindo Peça. II "O Rei da China"

PRIMEIRO MOVIMENTO + Sobre a Era de Elizateth e a Índia

Se melhorar estraga. Better. Estragou. Sempre ignorei os conselhos de baixo. Se o céu é para cima. Eu Sou superior. Não olhar para baixo. De olhar para cima. Pescoço atrofiado. Eu sou uma jovem imensa. Cresci. Tanto. Tenho só estrias. De olhar para cima.

Cheguei na cidade. Menina. Toda coitada. Cheia de doença e mato. Mato. E doença. Ela que era só índia. Só . Eu amei tanto a menina. Melhorei. Ela. Coitada. Melhorei tanto. A menina. Índia. Só. Hoje é cidade. Cidade grande. Bonita. Cheia de espelho para ver beleza tanta.

A menina tinha terra vermelha. Vermelho. Sangue. Que nojo. Imagina. Terra vermelha. Pé. Vermelho. risos. Temos que admitir que é. Estranho. Nunca vou conseguir esquecer. dDeus é bom. Paguei minha pena e meu pecado. Lavei os pés da índia cidade. Ficou bonita Lisa. Limpa. Branca. Ou quase.

Obrigada. Ouvi dizer que era do. Interior. Bom mesmo é. O capital. A. Capital. Eu nunca tive coragem de dizer. Ela. A índia. Cidade. Mesmo tão bonita; Eu juro que tentei. Não dá. Um dia? Do interior quer ser capital. Orgulho. Menina coitada. Da dó. Interior. Do Norte. Do norte coitada.

Dei um espelho. Ela gostou. Agora tem bom gosto. Quis ser toda espelho. Coitada. Não deu ainda. A índia cidade ainda quer. Tanto espelho, quer ser espelho. Espelho. espelho. Espelho aqui é repetitivo. Espelho e vidro. Portão de Vidro.

Tentei leva a menina. Longe. Passa dois oceanos. Segue toda a vida. Vira a direita. Um dia. Chega. CHEGA. Queria que pudesse essa pobre criatura. Ver. O que é grande. O grande. Grande. De verdade. Meu sonho era mostrar. O castelo. A magnificência de todo poder e glória. De pele branca. Do cabelo branco. Do dente branco. Do olho branco. Do sangue branco. Do branco.

Não. Fomos. Para. Londres. Para. PARA. A menina. Londrina. Fomos. Não para. Americana. Panificadora. Comer pão bom com pitadas de mal humor. Sem leite nem mussarela. É crise. 2015. Ouço um barulho lá no fundo, sinto uma nau se aproximando.






SEGUNDO MOVIMENTO ++ Sobre o anarco economicosocialcapitalprodutivismomonárquicosocialista



Flores de plástico. Bacia de alumínio púrpuro. Pilha para controle remoto. Cocacola. Porta retrato pós-expressionista. Máscara de pluma e glitter. Aquário oval para pedras coloridas. Uma fruteira. Pé. De arame. Made in China.

Não pode ser. Possível? Não gente. Para. Ai.. Eu não tenho mais idade. Meu deus. Ajuda. Me. Ajuda. Socorro. Pelo amor de deus. Não é possível. Me deixa. Para Mão. PARA. Que isso. Não.

O Rei da China. Esponja de aço. Maleta rosa para manicure. Adesivos de sinalização aeroportuário.  Porta ovos sádico em forma de galinha de inox. Taças de acrílico vermelho sangue. Sangue. Pacote de balas de leite condensado. 395g. 50g. No corre. 1 por 1. Brinquedo caro de criança mimada. Chaveiro de homem aranha. Rei da China. Made. In. China.

Me usaram. Para ser a secretaria. Que chic. De educação. Municipal. E simplesmente. Fiquei. Ok. Me parece. A educação não precisa. De mim. Sabe aquela mãe coitada. Viveu vida toda para filha coitada. Adotada. Menina. Índia. Coitada. Não precisa mais de. Mim. A educação hoje tem prédio de espelho. Menina. Cidade repetitiva.

Menina cabeçuda. Parto de décadas, e ainda dura. Dá a sua companhia. Sua fundadora. Criadora. Mãe. Rainha. Dá sua mãe. Ao Rei da China. Este espirito inflável. Coisa oca. Lotada de Coisas. Essa pseudo organização do comercio setorial. Esse demodê? 1990. Estouro. Rasgo. O Saara. 25 de Março. Em mim. Esse mar de gente. Tarada. Louca por realização. Pelo prazer legal. Em mim. Botar tralhar obsoletas. Todos itens enduráveis. Nessa sacola amarela que viverá 500 anos. Por 1,99. Claro. O Rei da China é uma. Loja. De 1,99.

Eu sonhava. Eu tinha sonho. Sabia? Eu queria ser o museu. Xiiiiiii. Nunca falei isso pra ninguém. Gente sem amor. Eu quero ser sua galeria. Arte. Um Museu. Uma galeria. Toda glória e bença. Da arte maringaense.  Arte. Duque de Caxias com a Joubert de Carvalho. Uma galeria de arte. Companhia de melhoramento do Norte do Paraná.






TERCEIRO MOVIMENTO +++ Da ciência do relato póstumo



Sim. Morte é. In. Consciente. O nome da ciência da morte é matéria. Pele Morta. Parede. Minhas Paredes. Morta. A vida é um intervalo comercial. Uma programação. Vinte e quatro horas. Infinita. Mente. Mente. A morte e o pecado. Um jogo. Tabuleiro de xadrez medieval. De morte e pecado. A vida é uma célula tempo-espaço da meditação de um buda orgânico. A morte é a cidade. Morte é fazer cidade. O suicídio. E as tentativas. Os erros. O esboço. As fantasias que morreram de fome. E todo o brilho. E ingenuidade. Tijolo por tijolo. Depois de Pintar Minhas Paredes. O TIJOLO e eu. Um ato suicida com o desfibrilador nas mãos. Morte e vida. Menina Índia Cidade Coitada. Maria do Ingá. Maringá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário